segunda-feira, junho 25, 2012

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO (23/07/04)


Sou um homem confuso
Talvez um pouco excluso
Da sociedade em que vivo.
Vivo apenas por viver
Não sabendo bem o por quê?
Não me enquadro nesse livro.

Será algum trauma do passado?
Que tenha tanto me marcado
Me impedindo de seguir.
Talvez viva eternamente
Com esse mal a minha frente
Que entristece o meu sorrir.

Por que não sou igual aos outros?
Que sorriem tão desenvoltos
Despreocupados de tudo.
Quero vencer essa batalha
Tão ordinária e canalha
Que me transforma em absurdo.

Mas nem tudo está perdido
O destino tenha talvez se ressentido
Me presenteando com um grande amor.
 Devagarzinho eu vou esculpindo
Acordado ou até mesmo dormindo
A alegria que você me doou.

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